Padre Reginaldo Manzotti: O sacramento da confissão
Rio - Pergunta da semana: “Padre, só me confessei uma vez, para fazer a primeira comunhão, mas agora vou casar e gostaria de voltar a comungar. É necessário recorrer a um padre? Não sei como fazer a confissão. Peço orientação.”
O Sacramento da Reconciliação é um convite a fazer a experiência da misericórdia pelo perdão, por intermédio do sacerdote que age em nome de Deus e da Igreja. Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu o sacramento da confissão e escolheu seus representantes, dando-lhes o poder de perdoar os pecados em Seu nome, como ensina São João: “Soprando sobre eles, dizendo-lhes: ‘Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos’” (Jo 20, 22b-23).
Jesus já havia dito em outra ocasião: “Tudo quanto ligardes na terra será ligado no céu, e tudo quanto desligardes na terra será desligado também no céu” (Mt 18, 18). O sacerdote age com a autoridade concedida por Jesus. Mesmo sendo pessoa sujeita ao pecado, atua em nome de Deus e da Igreja para absolver os pecados. É instrumento do perdão de Deus, e o fato de também possuir fraquezas o faz compreender a conduta humana e sua inclinação ao pecado, não se colocando na posição de juiz intransigente.
- Exame de consciência: lembrar os pecados mortais (grandes ofensas ao Mandamentos de Deus e da Igreja) cometidos desde a última confissão. Pecado mortal se caracteriza por estar ciente de que o ato configura pecado; e cometer o pecado por livre e espontânea vontade. Na falta de um dos requisitos, o pecado é venial ou leve.
- Estar arrependido.
- Ter o firme propósito de não cometer mais o(s) erro(s).
- Confessar os próprios pecados e não o dos outros.
- Cumprir a penitência.
INFORMAÇÕA TIRADA DO JORNAL O DIA VIA ON LINE
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